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O que é Small Data e porque você precisa conhecer esse conceito

Posted on 18 de setembro de 2018 by Plugar

O número de dados gerados diariamente por pessoas e empresas é impressionante. No mundo inteiro, são mais de 4 bilhões de pessoas conectadas à rede, segundo o relatório Digital in 2018. A cada minuto são mais de 150 milhões de e-mails trocados. De acordo com dados levantados pelo We Are Social e Hootsuite, o Brasil é o terceiro país que mais permanece online (em média, 9h14 por dia). E são esses os fatores que nos levam a enorme quantidade de informações que, hoje, estão sendo consumidas e utilizadas todos os dias.

Porém, a grande dúvida que surge neste momento é: como a sua organização, e até mesmo a sua área de Inteligência, está fazendo uso desses dados? Atualmente, fala-se muito sobre o uso de Big Data, ou seja, de um grande volume de informações que existem disponíveis em rede. Mas você já parou para pensar que, nem sempre, quantidade significa qualidade? E que pode existir uma maneira diferente – mais objetiva e direta – de olhar para os dados pertencentes ao universo do seu negócio? Estamos falando do Small Data. O que você sabe sobre esse conceito?

Confira tudo sobre o assunto neste artigo.

 

O que é Small Data?

É inegável que a capacidade de coletar grandes volumes de dados gera vantagens competitivas para as empresas, e que essa é uma das principais formas de ter uma visão ampla do seu negócio. Contudo, existe outra poderosa fonte de informação muito útil para melhorar os resultados e a construção de estratégias: o Small Data, conhecido por permitir que as organizações acessem uma gama importante de informações – intrínsecas ao universo Big Data – que levam a geração real de valor, pois reúne peças de dados mais selecionadas e qualificadas.

A chave do Small Data está em decifrar dados específicos que, às vezes, escondem as principais informações para as tomadas de decisão. Eles pertencem a um universo mais enxuto, que engloba uma pequena e significativa proporção de conhecimentos que fazem a verdadeira diferença nos negócios da empresas.

 

Small Data e Big Data: mineração estreita versus aberta

Para entender a diferença entre Big Data e Small Data basta pensar em quantidade e qualidade ao extrair informações. Enquanto o processamento de dados Big Data foca no cruzamento de dados estruturados e não estruturados, levando em consideração o volume de dados, a variedade de tipos de dados e a velocidade com a qual eles são (ou devem ser) minerados, o Small Data atua focado naquelas informações que respondem a perguntas específicas e contextos singulares e explora detalhes por meio de uma mineração muito estreita.

Pode-se até dizer que o Small Data é uma continuação do próprio Big Data. Em um primeiro momento, você realiza uma coleta de dados em campo aberto (reunindo e peneirando enormes faixas de informações). No entanto, para qualificar esses dados, passa para uma segunda fase em que o seu olhar se volta para questões particulares, que estão relacionadas ao seu objetivo de análise, como as percepções, opiniões e experiências do seu cliente, por exemplo.

Portanto, os dados pequenos são aquelas partes realmente utilizáveis de um campo vasto de informações. Eles direcionam analistas, cientistas de dados e profissionais de inteligência, e suas capacidades de contextualizar cenários e informações dispersas, a observar e perceber as melhores saídas para o cumprimento de metas e atividades cotidianas.

 

Small Data na prática

Uma das melhores formas de entender o significado de um conceito é enxergando como ele acontece na prática. Por isso, é importante que você conheça a história da Lego, uma das maiores fabricantes de brinquedo do mundo, descrita por Martin Lindstrom no livro Small Data: the tiny clues that uncover huge trends (em português, Small Data: como poucas pistas indicam grandes tendências).

O autor, que atua como consultor de comportamento do consumidor para grandes empresas, entrevistou 2 mil famílias em mais de 77 países para conhecer seus hábitos e auxiliar a Lego a conhecer melhor o seu público-alvo. Lindstrom foi a campo e conversou com os consumidores da empresa com o objetivo de entender o que de fato lhes interessava na sua oferta.

Foi com o uso de Small Data que a Lego conseguiu identificar as informações necessárias para mudar o cenário crítico que enfrentava na época. Isso porque, segundo o consultor, enquanto eles usavam Big Data e o seu enorme volume de dados para relacionar informações, os pontos-chave para o negócio se perdiam. E a lição que tiramos disso é que os verdadeiros resultados somente apareceram com o uso de Small Data, pois é esse o método que tem como preocupação encontrar as causas e motivos de um problema de negócio.

 

Small Data: uma fonte poderosa para captar dados qualitativos

Se você deseja que a sua empresa se torne mais poderosa na captura de dados é importante que tenha como base o uso de Small Data. Com ele, é possível reunir os dados certos para o seu negócio e, com isso, otimizar os processos operacionais, aumentar o retorno sobre o investimento e promover uma melhor performance na organização como um todo.

No setor marketing, por exemplo, existe uma busca incessante por personalizar, customizar e realizar entregas muito direcionadas para a conquista dos consumidores. Entretanto, quando se tem milhões de dados capazes de serem analisados e qualificados, essas, que são estratégias de fidelização dos leads, não se tornam fáceis. Por isso, para alcançar as informações certas dos seus usuários e realizar melhores tomadas de decisão – principalmente, a curto prazo, diminuindo qualquer tipo de ruído de informação -, é importante dar atenção às pequenas informações, por meio delas se torna menos complexa a tarefa de encontrar os caminhos que dão origem a grandes insights.

Também é possível ganhar vantagens quando o time de vendas trabalha com o Small Data. Além de capturar dados valiosos sobre os consumidores ao fazer uma análise minuciosa de pequenas informações relevantes, é possível aumentar as taxas de conversão, ser mais preciso ao determinar as metas de vendas e garantir que os leads sejam muito bem conduzidos pelo funil de vendas por meio de entregas de valor.

A verdade é que o Small Data é um componente muito importante para aqueles que procuram entender melhor os seus contextos de negócio, conhecer a fundo seus consumidores ou a concorrência e, por isso, deve estar no radar das equipes de inteligência. Mas independentemente de usarmos Big ou Small Data nas nossas projeções, é necessário focar naquelas práticas de análise que vão ajudar a compreender desafios e problemas de negócios e, para isso, é primordial contar com Data Science. A empresa deve priorizar o trabalho dos cientistas de dados, pois combinando a sua expertise com métodos e técnicas  que permitem olhar para maiores ou menores volumes de dados é possível dar uma atenção às questões de negócio e conhecer e resolver problemas importantes para a organização.

Entre em contato com a Plugar e saiba tudo sobre como transformar a sua empresa por meio de uma coleta e análise de dados qualificada e estratégica.

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Posted in Data & Intelligence Tagged , Análise de Dados, Big Data, Business Intelligence, Cenário e mercado, Data Science, E-book, Eventos, gestão do conhecimento, Governança, Guia, Infográfico, Inovação, Inteligência artificial, Inteligência Competitiva, Inteligência de Mercado, Inteligência Regulatória, Internet das Coisas (IoT), Licitações, Marketing, Monitoramento da concorrência, Monitoramento de normativas, Monitoramento do governo, Planilha, Profissional de Inteligência, Quiz, Registro eletrônico de Imóveis, Sistema Regulatório Brasileiro, Transformação Digital, volume de dados

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