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O cientista de dados substituirá o analista de inteligência?

Posted on 27 de setembro de 2017 by Plugar

Tenho acompanhado muita discussão sobre qual a relação entre o cientista de dados e o profissional de inteligência. O cientista de dados substituirá o analista de inteligência? Os analistas deverão programar? Será que estamos falando de um novo papel do analista de inteligência? Como estas competências se encontram e como se fortalecem entre si? Vivemos num mundo inundado por dados de todos os formatos e locais. A Internet iniciou um movimento inexorável que vem aumentando em proporções exponenciais o volume de informações.

Soma-se a isso o fato de que as tecnologias de processamento e extração estão cada vez mais baratas, fazendo com que as próprias empresas estejam gerando dados e informações em alta frequência. Além disso, elas também estão ainda mais conectadas ao ambiente digital, interagindo e deixando rastros de informações a cada etapa de suas atividades.

 

Leia também: Conheça as competências dos profissionais de Data Science

 

O resultado disso tudo é um cenário no qual o analista de inteligência vai encontrar informação relevante em locais onde só tecnologias conseguem extrair. O problema é que não só a variedade de fontes aumentou, mas principalmente a velocidade e o volume de informações. Aliás, estão aí os famosos 3Vs que justificaram o nascimento do conceito de Big Data!

Porém, a questão não é apenas extrair, mas separar o joio do trigo. É necessário refinar e selecionar somente as informações que poderão confirmar hipóteses, antecipar tendências, detectar sinais fracos, entre outros elementos que subsidiam análises e decisões de acordo com a necessidade e timing do negócio.

Desta forma, o analista de inteligência precisa, sim, ter conhecimento em ciência de dados, ou seja, deve ter intimidade com estatística, computação e o próprio negócio. Claro que não há dúvida de que conhecer o negócio faz parte da formação de qualquer analista de inteligência. O mais difícil são as competências e habilidades relacionadas à estatística e à computação. Entretanto, a boa notícia é que nenhum analista de inteligência precisa saber com profundidade as duas competências e habilidades citadas acima. Por outro lado, é fundamental saber o que existe! “Inteligência Competitiva foi além de inteligência humana e coleta de dados primária a partir de agora”, recordou Nanette Burger, presidente mundial da Strategy for Competitive Intelligence Professionals (SCIP), maior entidade de fomento de Inteligência do mundo.

No lado de estatística, é preciso conhecer as principais técnicas, para que servem e como podem ser aplicadas. Em ciência da computação, a mesma coisa. Se torna essencial saber minimamente sobre o funcionamento de um banco de dados, linguagem de programação básica, plataformas de clusterização e indexação, softwares de analytics, visualização e ferramentas aceleradoras.

Contudo, nada disso para colocar a mão na massa, mas sim para poder pensar soluções e desafiar outros profissionais com estas competências na equipe ou fora dela (área de TI da empresa, consultor agência, entre outras entidades e pessoas que deverão aportar com profundidade tais competências e habilidades).

Aliás, há muito novo cientista de dados migrando da área de TI. Nada contra, mas entendo que o movimento mais coerente é o profissional de inteligência buscar os conhecimentos de estatística e computação, para então impulsionar o que é da nossa origem: identificar as necessidades da organização, mapear os problemas de negócio dos decisores, definir procedimentos de coleta e métodos de análise, disseminando isso tudo para realmente subsidiar a tomada de decisão.

Lembrando que tudo isso com muita humanidade, com capacidade de extrair informações de pessoas importantes para a organização, separar fontes confiáveis de não confiáveis, saber quando começar e quando parar uma análise, entre outras ações que um profissional de inteligência engajado com a metodologia e o ciclo de Inteligência Competitiva domina, imprimindo a diferença num time que precisa envolver conhecimento em negócio, mas, em função da nova realidade, também estatística e computação.

Em um mundo com tamanha diversidade de fontes, precisamos de mais cabeças diferentes que ofereçam respostas que as empresas precisam tanto. O mundo mudou! Todos nós, profissionais de inteligência, precisamos nos adaptar e seguir em frente também.

 

por Fábio Rios
CEO da Plugar Data Intelligence.

*Artigo originalmente publicado no blog da Revista Amanhã.

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Posted in Data & Intelligence Tagged , Análise de Dados, Big Data, Business Intelligence, Cenário e mercado, Data Science, E-book, Eventos, gestão do conhecimento, Governança, Guia, Infográfico, Inovação, Inteligência artificial, Inteligência Competitiva, Inteligência de Mercado, Inteligência Regulatória, Internet das Coisas (IoT), Licitações, Marketing, Monitoramento da concorrência, Monitoramento de normativas, Monitoramento do governo, Planilha, Profissional de Inteligência, Quiz, Registro eletrônico de Imóveis, Sistema Regulatório Brasileiro, Transformação Digital, volume de dados

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