As constantes mudanças no mercado devido ao universo Data, exigem das organizações estruturas preparadas para encarar os desafios dessa nova era digital. Muitas empresas já estão atentas a essa realidade:
De acordo com dados reunidos em junho de 2016 pela empresa de pesquisas Coleman Parkes, 88% dos executivos já aplicavam métodos ágeis em algum nível, geralmente no desenvolvimento de sites e aplicativos. Além disso, 30% afirmaram usar o conceito além do setor Tecnologia da Informação (TI), como nas áreas de marketing e vendas, e 6% utilizavam a metodologia em toda a organização.
A expectativa, segundo uma pesquisa da consultoria Gartner, é que até 2018, 75% das empresas de tecnologia estejam utilizando os métodos ágeis e você também precisa estar preparado para encarar isso.
Como? Buscando estruturar uma área de inteligência com métodos ágeis.
Leia também: Metodologia ágil está revolucionando a Inteligência Competitiva
Inteligência e as práticas de gestão ágeis
Historicamente, as áreas de inteligência são estruturadas para determinar os alvos de monitoramento a partir da árvore ou radar de inteligência. Tópicos-chave conhecidos como KITs, assim como os KIQs e Mapa de Fontes funcionam nesses casos como uma bússola que direciona os tomadores de decisão sobre o que devem monitorar, coletar, analisar e disseminar. Porém, no contexto atual, é fundamental que a área de inteligência da sua empresa funcione por meio de uma novo mindset, muito diferente do que se está acostumado.
Depois de descobrir quais são os dados e informações essenciais a serem rastreadas para conduzir projetos e ações, é preciso ir além, tornando-se ágil no reconhecimento de uma necessidade de mudança, na identificação de um problema ou oportunidade de negócio.
E para isso não existe uma receita pronta (como muitos acreditam), mas novas práticas de gestão orientadas a partir de metodologias ágeis, que podem ser usadas para transformar a área de inteligência da sua empresa, permitindo uma entrega de valor de maneira mais rápida (e com muito mais qualidade).
Ao direcionar as suas estratégias por meio de métodos ágeis é possível não somente priorizar o monitoramento e o controle de cenários, questões de negócio e situações mercadológicas, mas fazê-los com maior frequência e melhor precisão, atingindo assim resultados ótimos em muito menos tempo. Isso porque a máxima de um modelo mental que tem como carro chefe a agilidade é produzir soluções de forma veloz, mas também gerar conhecimento e aprendizado de forma contínua.
Quando uma empresa se torna ágil, a sua rotina de coleta e análise para a criação um produto de inteligência é muito diferente da tradicional. Em vez de fazer avaliações semanalmente ou mensalmentes sobre dados e informações relevantes para a construção de uma solução ou seguir a risca as etapas e processos de uma planejamento, são feitas reflexões e melhorias diárias ainda durante o seu desenvolvimento – o que faz toda a diferença quando se precisa ser mais rápido que o concorrente na entrega de valor para o mercado.
Como estruturar times ágeis de inteligência
Comece estruturando uma área de inteligência ágil na sua empresa. Mas, para isso, a mesma deve passar por algumas transformações:
A primeira é ser composta por times ágeis, que atuam baseados em experimentação, em ciclos curtos de testes e validação de hipóteses, o que torna o trabalho de avaliação muito mais simples. E a segunda é priorizar o uso de metodologias que permitem a construção das soluções ágeis, como a realização de reuniões rápidas e diárias, ou Daily Scrum, como são conhecidas, onde a equipe de inteligência consegue reunir insights valiosos para a criação de um produto que será aprimorado continuamente e entregue para o mercado com muito mais chance de aceitação.
No chamado Stand Up Meeting do método ágil Scrum, por exemplo, a área de inteligência tem a oportunidade de responder diariamente três perguntas rápidas: “o que eu fiz ontem?”, “o que eu farei hoje?” e “o que me impede de realizar esta atividade?” e, assim, iniciar a produção com muito mais segurança e atenção às necessidades de negócio. Da mesma forma acontece no final de cada Sprint – nome dado para os ciclos grandes de cada projeto – quando é realizada uma reunião para que a equipe apresente as funcionalidades implementadas e os resultados do trabalho feito naquele ciclo.
A ideia é que o time inteiro trabalhe em conjunto para discutir as tarefas desenvolvidas, trocar conhecimento, identificar problemas e oportunidades.
E assim, por meio de muito monitoramento, essa mesma equipe direciona mudanças de planejamento o tempo todo e, de forma muito menos engessada, contribui para o desenvolvimento de um projeto de sucesso.
Gostou do artigo? Então continue lendo o nosso blog e confira como a Plugar pode ajudar você a ter uma estrutura de inteligência preparada para atuar nesse novo cenário de mercado.