Administrar um país como o Brasil de forma que os serviços funcionem satisfatoriamente para atender às necessidades da população não é uma tarefa simples.
É comum que o governo federal lance mão de leis e normas vigentes para poder adquirir um determinado bem ou serviço que esteja faltando na hora de fazer a máquina rodar.
Assim, entra em cena a licitação – e consequentemente, o necessário trabalho de monitoramento das movimentações, informações de despesas públicas, participação no mercado e acompanhamento das tendências e oportunidades, que deve ser feito pelas empresas interessadas em participar do processo.
Considerando que as empresas percebem as instituições públicas como uma grande oportunidade de crescimento para o seu negócio, quem oferece os chamados artigos de bens comuns, facilmente encontrados no mercado, ou serviços de execução simples, de obras e até mesmo serviços especializados de engenharia, encontra nas licitações uma maneira de ter o governo como um cliente.
No Brasil, os processos de licitação estão embasados na Lei de Licitações (Lei 8.666, de 1993), que pode ser aplicada à administração direta, às autarquias, às fundações e às empresas estatais.
É importante lembrar que as licitações são obrigatórias em todos os casos de aquisição de bens, alienação de bens e contratação de serviços e obras realizados pela administração em exercício.
Por meio das licitações, as empresas colocam à disposição do governo os seus produtos ou serviços, podendo ser escolhidas de diferentes formas, como por convite, tomada de preços, concorrência, concurso, leilão ou pregão.
E para que uma venda ou prestação de serviço não cause prejuízos, o governo deve escolher o fornecedor que apresentar mais vantagens e ofertas de melhor qualidade à população. Nos casos de alienação de bens ou de concessão de direito real de uso, é preciso verificar o maior lance ou oferta.
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Monitoramento nas licitações
Independentemente se a sua empresa é de pequeno, médio ou grande porte, para que a sua participação na licitação seja bem sucedida, o monitoramento das movimentações faz parte desse processo. Portanto, não deixe de acompanhar as informações de despesas públicas e o dimensionamento da participação de mercado no setor público.
O maior problema, aqui, é que as informações estão disponíveis, mas, muitas vezes, são de difícil acesso nos portais do governo. Então, pensando em melhorar a experiência dos usuários e tornar mais eficaz o trabalho de busca e mapeamento, a Plugar identificou que é possível obter mais informações ao monitorar orçamentos públicos e portais de transparência a fim, inclusive, de analisar o histórico das licitações anteriores para obter o maior volume de informações possível.
Com um conjunto de informações históricas, é possível saber, por exemplo, quem são os seus concorrentes, quais são os produtos ou serviços que eles oferecem e como foram as suas participações em outras licitações.
Dessa forma, empresas de qualquer porte poderão entender melhor o mercado, os processos de licitação, conhecer o órgão contratante, entre outras vantagens.
A plataforma da Plugar é capaz de oferecer soluções de inteligência sobre licitações a partir da compreensão de questões como: qual é a origem da verba? Qual é a unidade que está gerindo o contrato? O que é preciso adquirir?
Esse trabalho de monitoramento da Plugar começa a ser realizado em âmbito federal e nos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, mas, aos poucos, o monitoramento chegará a outros estados e cidades de acordo com a importância econômica de cada região.
Todo esse processo ocorre com o apoio do Dashboard, um sistema que permite que a Plugar entregue a seus clientes informações cruzadas e organizadas.
Na hora de fechar qualquer tipo de negócio, é importante que as empresas realizem uma pesquisa sobre o seu futuro cliente, verifiquem a situação de mercado desse contratante, busquem com outras companhias uma referência comercial, enfim, é interessante que se faça uma análise de risco o mais completa possível.
E quando esse cliente é o governo, não pode ser diferente.
O governo como cliente
Hoje, o governo federal pode ser considerado um grande cliente, já que é o maior comprador do País. De acordo com informações do Painel de Compras do Governo Federal, o valor total dos processos de compras do governo federal até o mês de julho deste ano chegou a quase R$ 19,2 bilhões, sendo que foram desenvolvidos cerca de 44,8 mil processos desde janeiro.
Para fechar um negócio que realmente renda bons resultados, é essencial lembrar que, por mais que as vendas para o governo sejam uma alternativa interessante para o crescimento da empresa, essa oportunidade deve vir sempre associada às boas práticas de negócio.
Por isso, é imprescindível tomar todos os cuidados necessários para que a negociação resulte em sucesso e, nesse sentido, não é indicado que se abra mão de uma análise de risco completa antes da negociação com uma instituição pública.
Quando se trata de uma análise de risco a respeito de uma licitação promovida pelo governo, é indispensável despender esforço para conhecer bem alguns aspectos do processo, especialmente sobre o edital, que deve ser muito bem lido e entendido.
Junto a isso, é importante estar atento aos documentos necessários para poder participar da licitação e, assim, elaborar a sua proposta, sabendo exatamente o que é necessário conter nesse texto.
Além disso, tome muito cuidado para não dar um passo maior do que a sua perna. Jamais comprometa o capital de giro, a imagem e a credibilidade da sua empresa ao oferecer mais produtos ou serviços do que você entregar ou em um prazo menor do que, de fato, é possível fazer.
A inadimplência ou a quebra de contrato podem se tornar um grande risco para o seu negócio, e estão sujeitas a acontecer em qualquer relação.
Preciso de mais detalhes sobre a prestação do serviço de monitoramento de licitações. Custo, forma e periodicidade do fornecimento das informações, tipo de contrato e tudo mais. Somos um escritório de advocacia de médio porte.